SOBRE O DÍZIMO

Aprenda sobre os DÍZIMOS

Dízimo não é mandamento para os NÃO judeus (gentios), 
Dizimar não é um mandamento, nem ordenança cristã

Introdução

Hoje em dia, a doutrina de dizimar tem atingido o nível de escândalo moderno. Conquanto os livros sobre Hermenêutica e os teólogos omitam o dizimar, por outro lado a prática tem se tornado rapidamente uma exigência aos membros da igreja, nas várias denominações, que insistem em dizer que estão embasadas nas sólidas doutrinas da Bíblia. Existe ainda uma crescente evidência de que os leigos que questionam a legitimidade do dizimar, são em geral criticados como criadores de casos ou taxados de cristãos imaturos.
O Dizimar moderno baseia-se em falsas premissas - A declaração de uma denominação sobre mordomia é típica do que muitas outras ensinam sobre o dízimo. Ela diz que "Dizimar é o modelo bíblico e o ponto inicial que Deus tem estabelecido e que não deve ser substituído nem comprometido por nenhum outro modelo". Ela acrescenta que o dízimo deve ser entregue a partir da renda bruta, o qual é devido à igreja, antes dos impostos.
Os seguintes pontos deste ensaio vão contestar os ensinos usados para estruturar o dízimo com o que realmente diz a Palavra de Deus.
Ponto 1 - Os princípios de dar no Novo Testamento, na 2 Coríntios 8,9 são superiores ao dizimar.
O falso ensino é que dizimar é uma exigência obrigatória, a qual sempre precede o dar voluntariamente. O dar voluntariamente precedia o dizimar.
Os seguintes princípios de dar voluntariamente estão fundamentados na 2 Coríntios 8 e 9 (1). Dar é uma "graça". A 2 Coríntios 8 usa oito vezes a palavra "graça", referindo-se à ajuda aos santos pobres (2). Dar primeiro a Deus (8:5). (3) Dar-se a si mesmo para conhecer a vontade de Deus (8:5) (4) Dar em resposta ao dom de Cristo (8:9 e 9:15). (5) Dar com desejo sincero (8:8, 10, 12 e 9:7) (6) Não dar por causa de mandamento algum (8:8,10; 9:7). (7) Dar além de sua capacidade (8:3, 11, 12) (8) Dar para produzir igualdade. Isso quer dizer que os que têm mais devem dar mais, a fim de suprir a incapacidade dos que não podem dar mais (8:12,14) (9)Dar com alegria (8:2). (10) Dar porque está crescendo espiritualmente (8:3,4,7). (11) Dar porque deseja crescer espiritualmente (9:8, 10, 11). (12) Dar porque está ouvindo o Evangelho ser pregado (9:13).
Ponto 2 - Na Palavra de Deus o dízimo é sempre em alimento
O falso ensino é que os dízimos bíblicos incluem todas as fontes de renda.
Não usem o Dicionário de Webster. Usem a Palavra de Deus para definir a palavra "dízimo". Abram uma boa "Concordância Bíblica". Vocês vão descobrir que a definição usada pelos advogados do dízimo está errada. Na Palavra de Deus o vocábulo "dízimo" não aparece sozinho. Embora já existisse dinheiro, a substância do dízimo divino jamais foi dinheiro. Ele era o "dízimo do alimento". Isso é muito importante. ** Os verdadeiros dízimos bíblicos eram sempre somente o alimento proveniente das fazendas e rebanhos, somente dos israelitas que vivessem exclusivamente dentro da Terra Santa de Deus, as fronteiras nacionais de Israel ** A fartura provinha da mão de Deus e não da manufatura ou habilidade do homem.
Existem 15 versos de 11 capítulos e 8 livros, de Levítico 27 a Lucas 11, que descrevem o conteúdo do dízimo. E o conteúdo jamais, repito, jamais incluía dinheiro, prata, ouro ou qualquer outra coisa, além de alimento. Mesmo assim, a definição incorreta de "dizimar" é a maior mentira que está sendo pregada sobre esse ato, hoje em dia. (Vejam Levítico 27:30,32; Números 18:27,28; Deuteronômio 12:17; 14:22, 23, 26; 2 Crônicas 31:5; Neemias 10:37; 13:5; Malaquias 3:10; Mateus 23:23 e Lucas 11:42).
Ponto 3 - O dízimo de Abraão a Melquisedeque se embasou numa tradição pagã.
O falso ensino é que Abraão deu voluntariamente o dízimo porque foi a vontade de Deus.
Contudo, pelas seguintes razões, Gênesis 14:20 não pode ser usado como exemplo para os cristãos dizimarem:
1 - A Bíblia não diz que Abraão deu "voluntariamente" esse dízimo.
2 - O dízimo de Abraão não foi um dízimo santo, da Terra Santa de Deus, produzido pelo povo santo de Deus.
3 - O dízimo de Abraão foi do espólio de guerra, o que era comum a muitas nações.
4 - Em Números 31, Deus exige apenas 1% dos espólios de guerra.
5 - O dízimo de Abraão a Melquisedeque aconteceu apenas uma vez e Abraão mudava sempre de lugar.
6 - O dízimo de Abraão não proveio de sua riqueza pessoal.
7 - Abraão nada conservou para si mesmo, tendo devolvido tudo.
8 - O dízimo de Abraão não é mencionado em nenhuma parte da Bíblia, a fim de respaldar o ato de dizimar.
9 - Gênesis 14:21 é o texto chave. Visto como muitos comentários explicam o verso 21 como exemplo da tradição pagã árabe, é uma contradição explicar os 90% do verso 21 como pagão, ao mesmo tempo insistindo-se em que os 10% do verso 20 eram a vontade de Deus.
10 - Se Abraão serve de exemplo para o cristão dar 10% a Deus, então deveria também ser um exemplo para ele dar os restantes 90% a Satanás, ou ao Rei de Sodoma!
11 - 0 Visto como nem Abraão nem Jacó tinham um sacerdócio levítico para manter, eles não tinham lugar algum onde entregar os dízimos, durante os seus muitos movimentos.
Ponto 4 - Os Primeiros Dízimos eram recebidos pelos servos dos sacerdotes.
O falso ensino é que os sacerdotes do Velho Testamento recebiam todo o primeiro dízimo.
A verdade é que o dízimo "completo", o primeiro dízimo, não ia para os sacerdotes, de modo algum. Em vez disso, conforme Números 18:21-24 e Neemias 10:37, ele ia para os servos dos sacerdotes, os levitas. Em seguida, conforme Números 18:25-28 e Neemias 10:38, os levitas davam o "melhor décimo" desses dízimos (1%) recebidos aos sacerdotes que ministravam os sacrifícios pelos pecados e serviam dentro dos locais sagrados. Os sacerdotes não dizimavam pessoalmente, de modo algum.
É também importante saber que em troca de receber, esses dízimos, tanto os levitas como os sacerdotes perdiam todo o direito à herança permanente da terra dentro de Israel (Números 18:20-26; Deuteronômio 12: 12; 14:27,29; 18:1-2; Josué 13:14,33; 14:3; 18:7; Ezequiel 44:28). Os levitas que recebiam o primeiro dízimo eram proibidos de ministrar os sacrifícios de sangue, sob pena de morte (Números 18:3). Não há continuação dessa ordenança na Nova Aliança.
Ponto 5 - A frase: "É santo ao Senhor" não torna o dízimo um princípio eterno moral.
O falso ensino é que Levítico 27:30-32 prova que o dízimo é um "eterno princípio moral" porque "ele é santo do Senhor".
Contudo, os mestres do dízimo devem ignorar a frase mais forte "ele é santíssimo ao Senhor", nos imediatos versos precedentes: 28 e 29. Isso porque os versos 28 e 29 não são definitivamente "eternos princípios morais" na igreja. Em seu contexto, as frases "É santo ao Senhor" e "é santíssimo ao Senhor" não podem se interpretadas como "eternos princípios morais". Por que? Porque quase qualquer outro uso desta frase em Levítico foi há muito descartado pelos cristãos. Frases semelhantes são também usadas para descrever todos os festivais, ofertas sacrificais, distinção entre alimentos puros e impuros, os sacerdotes da Antiga Aliança e o santuário da antiga Aliança.
Ponto 6 - Existem na Bíblia quatro tipos diferentes de Dízimos.
O falso ensino ignora todos os outros dízimos e focaliza somente a parte do primeiro dízimo religioso.
Na realidade, o primeiro dízimo religioso chamado o "Dízimo Levítico" tinha duas partes. Novamente todo o primeiro dízimo era dado aos levitas, os quais eram apenas servos dos sacerdotes (Números 18:21-24; Neemias 10:37). Por sua vez, os levitas davam 1/10 de todos os dízimos aos sacerdotes (Números 18:25-28; Neemias 10:38). Conforme Deuteronômio 12 e 14, o segundo dízimo religioso, chamado o "Dízimo de Festa", era comido pelos adoradores, nas ruas de Jerusalém, durante os três festivais anuais (Deuteronômio 12:1-19; 14:22-26). E conforme Deuteronômio 14 e 26, o terceiro dízimo, chamado o "dízimo dos pobres" guardados nas casas, a cada três anos, era usado para alimentar os pobres (Deuteronômio 14:28-29; 26:12-13).
Ainda conforme o 1 Samuel 8:14-17, o Rei coletava o primeiro e o melhor 10% para uso político. Durante o tempo de Jesus, Roma coletava os primeiro 10% da maior parte dos alimentos e 20% da colheita de frutas como espólio de guerra.
É de admirar que as igrejas estejam tentando omitir isso, quando falam somente de um dízimo religioso, simplesmente porque este se encaixa melhor em seus propósitos, ignorando os outros dois importantes dízimos religiosos.
Outro erro comum é equacionar o dízimo com "as primícias", ou até mesmo com "o melhor". Enquanto o dízimo do dízimo (1%) que era dado aos sacerdotes, era "o melhor" do que os levitas recebiam, o dízimo que os levitas recebiam era 1/10, mas não necessariamente "o melhor". (Levítico 27:32,33). Também, enquanto as primícias e o primogênito de cada animal puro eram levados diretamente ao Templo, o dízimo era entregue diretamente nas cidades levíticas (Neemias 10:35-38).
Segundo alguns historiadores, "as primícias" eram ofertas extremamente pequenas. Em geral "as primícias" de uma vila inteira podiam ser carregadas em um único animal.
Ponto 7 - Jesus, Pedro Paulo e os pobres não dizimaram.
O falso ensino é que de todo mundo no Velho Testamento era exigido que trouxesse sua oferta a Deus a nível de 10%.
Na realidade nenhum dízimo era exigido dos pobres. Nem também provinha o mesmo das mãos do artesão ou do seu ofício. Somente os fazendeiros e pecuaristas possuíam o que era definido como ganho ao dízimo. Jesus era carpinteiro; Paulo era artesão de tendas e Pedro era pescador. Nenhuma dessas ocupações os qualificava como pagadores do dízimo, visto como não cultivavam a terra nem possuíam rebanhos para o seu sustento. Desse modo, é incorreto ensinar que todo mundo pagava a exigência mínima de um dízimo e, então, que dos cristãos da Nova Aliança deveria ser exigido, apenas para início, esse mesmo mínimo da Velha Aliança dos israelitas. Esta afirmação é comumente repetida nas igrejas, ignorando completamente a exata definição do dízimo como alimento obtido nas fazendas e no aumento dos rebanhos.
Também é errado ensinar que era exigido dos pobres de Israel que estes pagassem o dízimo. Na verdade, eles até recebiam dízimos. Boa parte do dízimo dos festivais era entregue aos pobres. De fato, muitas leis protegiam os pobres do abuso dos sacrifícios dispendiosos, para os quais eles não podiam ofertar. (Vamos ler Levítico 14:21; 25:6,25-28,35,36; 27:8; Deuteronômio 12:1-19; 14:23,28-29; 15:7,8,11; 24:12,14,15,19,20; 26:11-13; Malaquias 3:5; Mateus 12:1,2; Marcos 2:23-24; Lucas 2:22-24; 6:1-2; 2 Coríntios 8:12-14; 1 Timóteo 5:8; Tiago 1:27).
Ponto 8 - Os dízimos eram muitas vezes usados como impostos políticos.
O falso ensino é que os dízimos nunca são comparados aos impostos ou taxas.
Contudo, na economia hebraica, o dízimo era usado de maneira totalmente diferente da que hoje é pregada. Mais uma vez, os levitas que recebiam o dízimo inteiro nem sequer eram ministros ou sacerdotes - eles eram apenas servos dos sacerdotes. Números 3 descreve os levitas como sendo carpinteiros, fundidores de metal, artesãos de couro e artistas, que mantinham o pequeno santuário. E 2 Crônicas 23-27, durante o tempo dos reis Davi e Salomão, os levitas também foram peritos artesãos, os quais inspecionavam as obras do Templo. Vinte e quatro mil deles trabalhavam no Templo como construtores e supervisores; seis mil eram oficiais e juízes; quatro mil eram guardas e quatro mil eram músicos.
Como representantes políticos do rei, os levitas usavam o seu dízimo para servir aos oficiais, juízes, coletores de impostos, tesoureiros, guardas do Templo, músicos, padeiros, cantores e soldados profissionais (1 Crônicas 12:23,26; 27:5). É obvio que esses exemplos do uso bíblico da entrada do dízimo nunca se tornam exemplos para a igreja de hoje.
É importante saber que na Antiga Aliança os dízimos nunca eram usados para evangelizar os não israelitas. Neste ponto o dízimo falhou. Vejam Hebreus 7:12-19. Os dízimos jamais estimularam os levitas e sacerdotes da Antiga Aliança a estabelecer uma única missão fora do país, para encorajar um só gentio a se tornar israelita (Êxodo 23:32; 34:12,15; Deuteronômio 7:2).
O dízimo da Antiga Aliança era motivado e exigido por lei, não pelo amor. De fato, durante a maior parte da história de Israel, os profetas foram os principais portadores da Palavra de Deus e não os levitas e os sacerdotes que recebiam o dízimo.
Ponto 9 - Os dízimos levíticos eram normalmente levados às cidades levíticas.
Os falsos mestres querem que pensemos que todos os dízimos eram levados ao Templo e que agora devem ser levados ao armazém do edifício eclesiástico.
O dízimo inteiro jamais foi para o Templo. Na realidade, a extraordinária maioria dos dízimos levíticos jamais foi para o Templo. Os que ensinam o contrário ignoram as cidades levíticas e as 24 localidades dos levitas e sacerdotes. Conforme Números 35, Josué, 20, 21 e 1 Crônicas 6, os levitas e os sacerdotes residiam nas cidades levíticas, em terras emprestadas, onde cultivavam o solo e criavam os animais dizimáveis. Está claro em Números 18:20-24; 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37, que do povo comum esperava-se que trouxesse dízimos às cidades levíticas. Por que? Porque lá vivia a grande maioria dos levitas e sacerdotes com suas famílias, a maior parte do tempo. Vejam também Neemias 13:9.
Ponto 10 - Malaquias 10 é o texto do qual mais se tem abusado na Bíblia sobre o dízimo.
O falso ensino sobre os dízimos em Malaquias ignora cinco fatos importantes da Bíblia.
1. - Malaquias é contexto da Antiga Aliança e nunca é citado na Nova Aliança para a Igreja (Levítico 27:34; Neemias 10:28-29; Malaquias 3:7; 4:4).
2. - Malaquias 1:6; 2:1 e 3:1-5 são muito claramente endereçados aos sacerdotes desonestos, os quais são amaldiçoados porque haviam roubado as melhores ofertas de Deus.
3. - As cidades levíticas devem ser consideradas, enquanto Jerusalém nunca foi uma cidade levítica (Josué 20, 21). Não faz sentido algum ensinar que 100% dos dízimos eram levados ao Templo, quando a maioria dos levitas e sacerdotes não morava em Jerusalém.
4. - Em Malaquias 3:10-11, os dízimos ainda são apenas alimentos (Levítico 27:30-33).
5. - As 24 localidades residenciais dos levitas e sacerdotes também devem ser levados em conta.
Começando com os Reis Davi e Salomão, eles foram divididos em 24 famílias. Essas divisões também continuavam a vigorar no tempo de Malaquias, com Esdras e Neemias. Visto como normalmente apenas uma família servia ao Templo e por uma semana da cada vez, não havia, absolutamente, qualquer razão para que todos os dízimos fossem enviados ao Templo, quando 98% daqueles a quem se destinavam como alimento ainda se encontravam nas cidades levíticas (1 Crônicas 24:26; 28:13,21; 2 Crônicas 8:14; 23:8; 31:2, 15-19; 35:4-5,10; Esdras 6:18; Neemias 11:19,30; 12:24; 13:9-10; Lucas 1:5).
Desse modo, quando o contexto das cidades levíticas, as 24 famílias dos sacerdotes, os filhos menores, as viúvas, Números 18:20-28, 2 Crônicas 31:15-19, Neemias 10-13 e todo o livro de Malaquias são avaliados, vemos que apenas 2% do total do primeiro dízimo eram normalmente exigidos no Templo de Jerusalém.
Tanto a bênção como a maldição de Malaquias 3:9-11, perduraram somente até o término da antiga Aliança, ou seja, até o Calvário. A audiência de Malaquias havia voluntariamente reafirmado a Antiga Aliança (Neemias 10:28-29. "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém"(Deuteronômio 27:26, citado em Gálatas 3:10). E Jesus Cristo deu um fim a essa maldição, conforme Gálatas 3:13: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".
Hoje em dia, a classe mais pobre é a que mais contribui para beneficência. E, mesmo assim, ela permanece na pobreza. A loteria e os dízimos não são uma garantia para alguém enriquecer depressa, em vez da educação, da determinação e do árduo trabalho. Se Malaquias 3:10 funcionasse realmente com os cristãos da Nova Aliança, nesse caso milhões de cristãos dizimistas já teriam escapado da pobreza e se tornado o grupo mais rico do mundo, em vez de continuar sendo pobre. Portanto, não existe evidência alguma de que a vasta maioria dos pobres "pagadores do dízimo" tenha sido abençoada pelo mero fato de o entregar. As bênçãos da Antiga Aliança já não estão em efeito (Hebreus 7:18-19; 8:6-8, 13).
Ponto 11 - O dízimo não é ensinado no Novo Testamento.
O falso ensino é que Jesus ensinou a dizimar, em Mateus 23:23, dizendo que isso está claro no Novo Testamento.
A Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3:19, 24, 25; 4:4). O dízimo não é ensinado na igreja, depois do Calvário. Quando Jesus falou sobre o assunto em Mateus 23:23, Ele estava simplesmente ordenando a obediência às leis da Antiga Aliança, a qual ele endossou e obedeceu até chegar ao Calvário. Em Mateus 23:23, Ele mandou que os judeus obedecessem aos escribas e fariseus, porque estes se assentavam na cadeira de Moisés. Por acaso Ele ordenou que os gentios por Ele curados comparecessem diante dos sacerdotes judeus?
Não existe um único texto do Novo Testamento que ensine a dizimar após o período do Calvário. (Atos 2:42-47 e 4:32-35 não são exemplos para se dizimar, a fim de sustentar os líderes da igreja). Conforme Atos 2:46, os cristãos judeus continuavam a adorar no Templo. E conforme Atos 2:44 e 4:33,34, os líderes da igreja compartilhavam igualmente o que recebiam com todos os membros da igreja (o que hoje não se faz). Finalmente, Atos 21:20-25, prova que os cristãos judeus ainda observavam fielmente toda a Lei de Moisés - até 30 anos depois - devendo aí ser incluído o dizimar, pois se não o fizessem, não poderiam ter permissão de entrar no Templo para adorar. Desse modo, todos os dízimos coletados pelos primeiros cristãos judeus eram para o sustento do Templo e não para sustentar a igreja.
Ponto 12 - Os sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos pelos pastores bíblicos.
O falso ensino é que os anciãos e pastores da Nova Aliança estão simplesmente continuando de onde os sacerdotes da Antiga Aliança deixaram e por isso devem receber o dízimo.
Comparem Êxodo 19:5, 6 com a 1 Pedro 2:9-10. Antes do incidente do bezerro de ouro, Deus havia pretendido que todo israelita se tornasse um sacerdote e o dízimo jamais foi mencionado. Os sacerdotes não dizimavam, mas recebiam 1/10 do primeiro dízimo (Números 18:26-28 e Neemias 10:37-38).
A função e o propósito dos sacerdotes da Antiga Aliança foram substituídos, não pelos anciãos e pastores, mas pelo sacerdócio de todos os crentes. Como outras ordenanças da Lei, o dízimo foi apenas uma sombra temporária, até a vinda de Cristo (Efésios 2:14-16; Colossenses 2:13-17; Hebreus 10:1). Na Nova Aliança cada crente é um sacerdote de Deus (1 Pedro 2:9-10; Apocalipse 1:6; 5:10). E como sacerdote cada crente oferece sacrifícios a Deus (Hebreus 4:16; 10:19-22; 13:15-16). Então, cada ordenança que havia sido previamente aplicada ao antigo sacerdócio foi anulada no Calvário. Visto não pertencer à Tribo de Levi, até mesmo Jesus Cristo foi desqualificado. Desse modo, o propósito original de dizimar já não existe (Hebreus 7:12-19; Gálatas 3:19, 24, 25; 2 Coríntios 3:10).
Ponto 13 - A Igreja da Nova Aliança não é um edifício nem um armazém.
O falso ensino é que os edifícios cristãos chamados "igrejas", "tabernáculos" ou "templos", substituíram o Templo do Velho Testamento como locais de habitação divina.
A Palavra de Deus jamais descreve os grupos da Nova Aliança como "tabernáculos", "templos" ou "edifícios". Os cristãos não "vão à igreja". Eles se "reúnem para adorar". Também, visto que os sacerdotes do Velho Testamento pagavam o dízimo, então, logicamente, o dízimo não pode continuar. Nesse caso, é errado chamar um edifício de "armazém do Senhor" para receber os dízimos (1 Coríntios 3:16-17; 6:19-20; Efésios 1:22-23; 2:21; 4:12-16; Apocalipse 3:12). Com respeito à palavra "armazém" comparem a 1 Coríntios 16:2 com a 2 Coríntios 12:14 e Atos 20:17, 32-35. Durante vários séculos após o Calvário, os cristãos nem mesmo possuíam um edifício próprio (que chamassem de armazém), visto como o Cristianismo era uma religião ilegal.
Ponto 14 - A Igreja cresce quando usa os melhores princípios da Nova Aliança.
O falso ensino é que os princípios de dar graças não são tão bons como os princípios do dizimar na Antiga Aliança.
Sob a Nova Aliança:
1 - Conforme Gálatas 5:16-23, não existe lei física que possa controlar o fruto do Espírito Santo [Infelizmente o Espírito Santo é Quem mais tem sofrido nas igrejas neopentecostais, que o transformaram num office-boy, o qual tem "obrigação" de descer quando invocado e de fazer tudo que os pastores semi-bíblicos e os crentes imaturos dessas igrejas acham por bem exigir dEle. Essas pessoas mal conhecedoras da Bíblia se comportam com o Espírito Santo exatamente como os feiticeiros se comportam com os maus espíritos].
2 - A 2 Coríntios 3:9-10 ensina: "Se o ministério da condenação [Antiga Aliança] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça [Nova Aliança]. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória".
3 - Hebreus 7 apenas faz a menção pós-Calvário de dizimar, numa explanação de porque o sacerdócio levítico deve ser substituído pelo sacerdócio de Cristo, porque aquele era fraco e ineficiente. Estudem Hebreus 7 e sigam a progressão do verso 5 ao verso 12 e ao verso 19.
4 - A maneira pela qual o dízimo é hoje ensinado reflete o fracasso da igreja em crer e agir segundo os muito melhores princípios do amor, da graça e da fé. O princípio do dízimo obrigatório não pode nem poderia ter sido mais próspero à igreja do que os princípios guiados pelo verdadeiro amor a Cristo e às almas perdidas (2 Coríntios 8:7-8). [Se o dízimo fosse usado para sustentar os missionários, as viúvas pobres e os órfãos, ele seria um princípio de amor e graça, mas, infelizmente, ele é usado hoje em dia para comprar aparelhos de som e para outros fins nada cristãos...]
Ponto 15 - O Apóstolo Paulo preferia que os líderes da igreja se auto-sustentassem.
O falso ensino é que Paulo ensinou e praticou o dízimo.
Nada poderia estar mais longe da verdade. Como um rabino judeu, Paulo estava entre os que insistiam em trabalhar com as próprias mãos pelo seu sustento (Atos 18:3; 1 Tessalonicenses 2:9-10; 2 Tessalonicenses 3:8-14). Embora ele não tenha condenado os que recebiam sustento pela obra em tempo integral, também não ensinou que tal sustento fosse ordenado por Deus, para difusão do Evangelho. (1 Coríntios 9:12). De fato, duas vezes em Atos 20:29, 35 e também na 2 Coríntios 12:14, ele até mesmo encoraja os anciãos da igreja a trabalharem para manter os necessitados da igreja [Eu só queria ver um dos pastores atuais trabalhando para ajudar os pobres da igreja!].
Para Paulo, a expressão "viver do evangelho" significava "viver segundo os princípios da fé, do amor e da graça" (1 Coríntios 9:14). Conquanto verificasse ter "direito" a alguma ajuda, ele concluía que a "liberdade" de pregar o seu evangelho era mais importante, a fim de cumprir a sua vocação de Deus (1 Coríntios 9:15; 11:7-13; 12:13,14; 1 Tessalonicenses 2:5-6). Enquanto trabalhava como artesão de tendas, Paulo aceitou uma certa ajuda, porém se gloriava de que o seu pagamento ou salário era o fato de poder pregar livremente, sem se tornar um fardo para os outros (1 Coríntios 9:16-19).
Ponto 16 - O dízimo não se tornou uma lei na igreja, até o Ano 777 d.C.
O falso ensino é que a igreja histórica sempre ensinou o dízimo.
Até mesmo em Atos 21:20-26, algumas décadas após o Calvário, os primeiros cristãos judeus em Jerusalém continuavam seguindo fielmente a lei da Antiga Aliança e ainda adoravam e ajudavam a manter o templo judaico. Como eles eram judeus obedientes, a lógica nos força a concluir que eles continuavam a entregar os dízimos dos alimentos colhidos ao sistema do Templo.
Conquanto discordando dos seus próprios teólogos, muitos historiadores da igreja escrevem que o dízimo não se tornou uma doutrina aceita na igreja, durante mais de 700 anos após o Calvário. Os antigos pais da igreja, antes de 321 d.C. (quando Constantino tornou o Cristianismo uma religião legal) se opunham ao dízimo, considerando-o uma doutrina puramente judaica. Clemente de Roma (Ano 95), Justino Mártir (150), o Didaquê (150-200) e Tertuliano (150-220) se opunham ao dízimo. Até mesmo Cipriano (200-258) rejeitou a introdução do dízimo incluído na distribuição aos pobres.
De fato, os antigos líderes da igreja praticavam o ascetismo. Isso quer dizer que ser pobre era a melhor maneira de servir a Deus. Eles copiavam sua adoração conforme as sinagogas judaicas, as quais tinham rabinos que se auto-sustentavam, recusando-se a receber dinheiro para ensinar a Palavra de Deus (Ver Schaff - "History of Christian Church", vol. 2, 63, 128, 98-200, 428-434).
Segundo os melhores historiadores e enciclopédias, 500 anos se passaram até que a igreja, no Concílio de 585, tentasse, sem sucesso algum, forçar os seus membros a dizimar. Mas não foi antes de 777 d.C. que o Imperador Carlos Magno permitiu legalmente que a igreja coletasse dízimos [É claro que a Igreja de Roma, a qual coroou Carlos Magno, foi quem ressuscitou o dízimo, por causa da sua desmedida ganância por riqueza material].
Conclusão
Na Palavra de Deus o vocábulo "dízimo" não aparece sozinho. Ele é sempre "o dízimo do alimento". O dízimo bíblico era muito estritamente definido e limitado pelo próprio Deus.
Os verdadeiros dízimos bíblicos sempre eram:
1. - Apenas em alimentos.
2. - Somente de fazendeiros e pecuaristas.
3. - Somente dos israelitas.
4. - Somente de quem vivia dentro da Terra Santa de Deus, das fronteiras nacionais de Israel.
5. - Somente sob os termos da Antiga Aliança.
6. - A fartura só poderia provir da mão de Deus.
Por conseguinte:
1. - Itens não alimentícios não podiam ser dizimados.
2. - Animais limpos caçados e peixes não podiam ser dizimados.
3. - Os não israelitas não podiam dizimar.
4. - Alimentos que viessem de fora da Terra Santa de Deus não podiam penetrar no Templo.
5. - O dízimo legítimo não acontecia quando não houvesse o sacerdócio levítico.
6. - O dízimo não podia provir do que fosse fabricado pelas mãos do homem, produzido ou apanhado na pesca.
Convido os líderes de igrejas para uma discussão aberta sobre este assunto. O estudo cuidadoso em oração da Palavra de Deus é essencial ao crescimento da igreja. Que Deus os abençoe.
2 Mateira sobre o mesmo assunto:
Não ajudem aos lobos roubarem a D'us!
Por Ricardo Albuquerque Crasto "Zarra"
Prezados, irmãos cristãos, boa noite!
Faço aqui um apelo público. Não se deixem enganar por palavras de pessoas que tem a arte de persuadir falando. Não pequem doando dízimos, não sejam cúmplices de interpretações errôneas e maliciosas, nem vocês cristãos e nem os judeus devem dizimar, veja a matéria que publiquei neste grupo, sobre dízimos. Mais uma vez apelo não se deixe enganar por pilantras que acuam homens de fé para tirar dinheiro do seu bolso do bem-estar de sua família com promessas inúteis e mentirosas que D'us vai abrir portas do céu para você, MENTIRA!. Não existe mais o templo, a casa do tesouro. O imperador Romano TITO destruiu nos anos 70 D.C, os dízimos nunca foram dinheiro, a casa do tesouro nunca foi um templo cristão, islã, budista era um templo judeu. Observem que não estou dizendo que vocês não ajudem, como pagar a energia, água? Ofertem quanto vocês acharem necessário, no entanto não se comprometam com dízimos. Se vocês se comprometem são coniventes com distorções da palavra do ETERNO para satisfazer as necessidades de outrem. Os dízimos era exclusividade (obrigação) para nós judeus com exceção lógico dos Levitas que recebiam os dízimos para sua manutenção, dos órfãos, viúvas e todos os pobres, nada de moeda, papel moeda. Hoje não existe o templo, como já publiquei anteriormente. Não caiam nas armadilhas desses vigaristas... Vocês pecam, inclusive, porque se deixam extorquir comedo do tal inferno e de não ser bem sucedido... Peca por tirar de sua família engordar o gado alheio. Você trabalha? Então que eles trabalhem, não existem mais os levitas, um cristão nunca foi e nunca será um levita, o cidadão que limpa a igreja ou canta no conjunto nunca foi e nunca será um levita. Por acaso são eles judeus? São da "tribo de Levi"? Jesus dizimou? Onde? Qual versículo? E vocês não são seguidores de Jesus, então façam como ele. Ele era judeu! Gostaria que meditasse no seguinte: Jesus tivesse sentando do teu lado na tua comunidade, Igreja ele era dizimista? Sei que muitos irão imprimir e enviar para seus líderes pelo menos os mais bajuladores. Todos estão autorizados a imprimir, encaminhar para onde achar que devem, não vou citar aqui nomes de lobos vestidos de ovelhas, que falam lindos são sensacionalistas e perigosos; roubar o homem a D'us? Sim, todos estes líderes roubam a D'us porque estão roubando vocês de boa fé.
O povo de D'us, entretanto, não pode se deixar levar por palavras "bonitas" ou "sinais" --- este é um costume dos detestáveis idólatras entre as nações (Jer.10:1-2).

Terceira Publicação - O PECADO DE UMA DIZIMISTA!
Por que um Goy (gentio) não precisa dizimar?
Por Ricardo Albuquerque Crasto. "Zacha"
Vejamos: Os textos que os líderes usam para arrecadar dinheiro dentro dos templos.
Malaquias Cap. 3.
Quem era o Profeta Malaquias?
O PROFETA JUDEU!
O Livro de Malaquias é um livro profético que faz descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias.1 2 Por ser um livro curto e de acordo com a catalogação, Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano 430 a.c., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia. O profeta Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias, no período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 a.C., sendo necessário conduzir os israelitas da apatia religiosa aos princípios da lei mosaica. Os temas tratados na obra seriam o amor de Deus, o pecado dos sacerdotes, o pecado do povo e a vinda do Messias. No término do livro de Malaquias convida-se ao arrependimento da família como alicerce da sociedade. Outro tema tratado no livro de Malaquias refere-se às ofertas e aos dízimos, nos versos de 7 a 12 do capítulo 3, passagem esta que é muito utilizada com o objetivo de se justificar com amparo bíblico a contribuição da suas primícias (1/10), Provérbios 3 : Embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas, para que eles pudessem utilizá-las para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez com que o profeta (Malaquias) iniciasse uma advertência a todos sobre o roubo do dízimo: "Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda." (Malaquias 3:9).
Vejam o que diz o Cap. 1 versículo 1 do livro do mesmo Profeta.
1 ¶ Peso da palavra do ETERNO contra Israel, por intermédio de Malaquias. (Observe o detalhe - CONTRA ISRAEL).
O texto que mais usam para explorar a fé dos homens de fé traídos pela sabedoria infernal dos líderes para enriquecimento próprio está logo abaixo:
Malaquias 3:7-12
Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o ETERNO dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.
Observe que em nenhum momento o livro do Profeta Malaquias fala em Gentios, (Cristãos, Muçulmanos...), sequer Cristo tinha nascido!
O texto acima fala Trazei todos os dízimos à casa do tesouro! Onde é a casa do Tesouro? Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os sacrifícios foram "desmantelados", assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus contribuíssem (não é dizimar) em obras caritativas. Vejam que a casa do TESOURO era o TEMPLO destruído pelos Romanos. Os dízimos nunca foram entregue em dinheiro. O dízimo foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos. Também dízimo que era dado em forma de mantimento era usado para assistir os órfãos, viúvas e os pobres. Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os sacrifícios foram desmantelados, assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus contribuíssem em obras caritativas. Então se os judeus não entregavam os dízimos ao Levitas que cuidavam do Tabernáculo de Deus, como sobreviviam? Lógico que estaria roubando a Deus.
Aqui algumas artimanhas da Igreja. Desde a Reforma as igrejas protestantes tradicionais crêem que sob a Graça o dízimo não é válido visto que o Sacrifício de Cristo cumpriu a Torá, houve o fim do templo, e a crença no sacerdócio universal anulava a existência de uma casta sacerdotal. As igrejas protestantes tradicionais (reformadas, luteranas, anabatistas) utilizam-se várias formas para a manutenção, como subscrições, ofertas voluntária e em alguns casos fundos estatais. Mas mesmo assim a prática do dízimo é empregada hoje por várias denominações pentecostais ou neo-pentecostais, principalmente na América Latina. Em relação ao exemplo de Abraham, na frase é Melquisedek dá o dízimo a Abraham e não como se tem argumentado por pastores e líderes evangélicos que os gentios devem devolver o dízimo. (וברוך אל עליון אשר מי גן צריך בידך ויתן לו מעשר מיכל), uma tradução seria: e bendito seja Deus altíssimo que o protegeu pela sua mão e lhe deu dez em cada um de tudo. Ao que parece este dízimo foi o pagamento recebido por Abraham sobre o despojo de guerra. Aparentemente isso procede, pois ao querer entregar-lhe o rei de Sodoma tudo, Abraham rejeitou.
Como um líder honesto gentio deve proceder?
Sabemos que o templo tem que ser mantido pelos fies, energia elétrica, água, serviços sociais, o salário dos líderes etc.. Custa caro é necessário que todos os membros ajudem. No entanto, jamais podem terminar para um goy (gentio) 10% (dez) por cento de seu salário líquido ou bruto. Visto que nem os judeus hoje dizimam, por conta da destruição do templo (a casa do tesouro). Se você acredita que deve enriquecer os bolsos dos líderes, pode doar tudo que vocês possui, jamais digam que estão dizimando, que as portas do céu abrirão para vocês, que vocês são abençoados porque são dizimistas... Não se iludam com pregações inúteis... Vocês que dizimam com intenção de serem abençoados são mais pecadores que aqueles que não podem sequer ofertar um pombinho. (Você não é judeu - Malaquias o Profeta, falava em nome do ETERNO PARA O POVO DE ISRAEL).
Reflitam! Não se deixem enganar pelas palavras e filosofias vãs daqueles que possuem a arte de persuadir falando, enganando seus irmãos na fé, os líderes têm enriquecido as custas de pressões, usam versículos isolados para fazer medo aos membros da sua comunidade, estes sim, estão roubando a Deus. Não se culpem por não terem prestado atenção nas artimanhas dos ditos líderes, mais agora vocês sabem, leram o texto e continuam a pecar dizimando se quiserem. O que é para os judeus fazer não faça por eles. Cuidado com o chavão "Agora a igreja é o Israel de Deus", cuidado! a perigosa teologia da substituição. Lembram quando a arca (Aron Chakodesh) ia caindo e outro judeu pegou? Deus o matou! Era exclusividade dos Judeus LEVITAS. (Hoje nem os judeus dizimam - como falei anteriormente o Segundo Templo - Kotel - foi destruído pelos romanos, a casa do tesouro não existe mais e jamais poderá ser substituía por templos Cristão, Islã, Budistas, etc... Espero ter tirado dos seus ombros 10% do peso que te colocaram para tu levar por toda tua vida, com promessas que não se cumpriram por causa do teu dinheiro, que poderão até se cumprir não pelo dízimo mais por tua FÉ. Só para clarear as idéias antes de encerrar e não concluir, que o próprio Jesus nunca dizimou existia o templo ele estava roubando a Deus ou ele era um levita? Ele repreendeu dois judeus que dizimavam mais não tinham o coração puro! mais uma vez está claro judeus e não gentios.!
Um dito do dito apóstolo Paulo: Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Dúvidas me escrevam!
ricardocrasto@gmail.com

Bandido
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